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APAT elogia «capacidade, flexibilidade e eficácia» dos portos portugueses

16 Abr
Os portos nacionais, frisou, «têm apresentado significativas melhorias no seu desempenho», salientou o presidente executivo da APAT. 
De acordo com os dados veiculados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), os portos nacionais registaram uma quebra de -2,2% na movimentação de cargas, com os portos de Lisboa e Setúbal a serem os únicos a fixar variações homólogas positivas no fecho de 2023. Ainda assim, a AMT realça que os portos lusos obtiveram um «desempenho global melhor» que a concorrência do país vizinho. Em declarações prestadas ao ECO, o presidente executivo da APAT elogiou a evolução portuária em Portugal.

Navegando a «volatilidade» com «desempenho global melhor» que os portos espanhóis

Com um registo total de 83,4 milhões de toneladas, os portos fecharam o ano com uma movimentação abaixo dos níveis pré-pandémicos (87,1 milhões de toneladas movimentadas). Por tipologia de carga movimentada, destaque para a redução significativa de todos os mercados de granéis líquidos no Porto de Sines, e, em sentido contrário, o acréscimo dos produtos agrícolas (+566%) e petrolíferos (+538%) no Porto de Aveiro, a par do incremento de 13,5% da carga contentorizada no Porto de Lisboa.
 
Ao analisar o contexto, a AMT salientou (levando em conta as diferenças e dimensões que separam ambos os sistemas portuários) que os portos nacionais registaram «um desempenho global melhor» que o sistema portuário espanhol, concorrente direto dos portos lusos. De recordar que os portos de 'nuestros hermanos' registaram uma descida homóloga de -3,3%. Para António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, estes valores, expectáveis, são fruto da «volatilidade do mercado» - Espanha ressentiu-se mais do que Portugal.

Portos nacionais são cada vez mais competitivos

António Nabo Martins lembrou que o país vizinho sofreu «desvios de algumas cargas para outras áreas geográficas» no contexto do Shipping, devido à instabilidade vivida no Mar Vermelho e à desintegração de alianças marítimas de grande escala, como a 2M (composta, até 2023, pelas gigantes Maersk Line e MSC). Os portos nacionais, frisou, «têm apresentado significativas melhorias no seu desempenho, ou por via de mais investimentos, de mais tecnologia e inovação, ou por via da assunção de políticas comerciais mais atrativas e de maior agilização de procedimentos que lhes permite maior capacidade, flexibilidade e eficácia por via dessa otimização».

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