Cerca de 85 figuras do domínio da Logística e dos Transportes marcaram presença na apresentação da Comunidade de Logística Ferroviária, ocorrida no Porto de Lisboa.
A Comunidade de Logística Ferroviária (CLF) apresentou-se ao público no dia 2 de Abril, no Porto de Lisboa.
Cerca de 85 figuras do domínio da Logística e dos Transportes marcaram presença na cerimónia, que contou com os discursos de António Nabo Martins (na condição de presidente da CLF, representando a APAT), de Tiago Fernandes (presidente da Mesa da Assembleia Geral, representando a APTMCD), Miguel Rebelo de Sousa (vogal da direção, em representação da APEF) e Nuno David Silva (vogal da direção, em representação da Yilport Iberia). Joaquim Pocinho, presidente da direção da APAT, também interveio publicamente, desejando «sucesso» a esta nova associação.
«Tem sido com gosto que andámos, durante um ano, a trabalhar em conjunto para constituir a Comunidade de Logística Ferroviária», começou por dizer o presidente da recém-criada associação que tem como grande objetivo valorizar o transporte ferroviário de mercadorias e projetá-lo enquanto pilar da evolução do ecossistema logístico nacional. Discursando perante a plateia, António Nabo Martins elogiou a sintonia entre os diferentes operadores e elos da cadeia de abastecimento na prossecução de uma maior Intermodalidade e Multimodalidade.
«Há que aproveitar as valências do comboio»
«A nossa tentativa passou por agregar todos estes
players que trabalham na área da Logística mas que nem tanto operam na área ferroviária», referiu o presidente da CLF, adiantado «duas boas notícias»: as futuras adesões, do Grupo Nogar e da Comunidade Portuária de Lisboa, à nova associação. Ambas as entidades manifestaram total interesse em avançar, sendo uma questão de tempo até consumarem a adesão à CLF (à semelhança do que aconteceu com a empresa Rodocargo, que também aderiu mais recentemente à comunidade, lembrou António Nabo Martins).
«Se não estivermos todos juntos, não teremos sucesso», vincou, taxativamente, enfatizando a importância em «ultrapassar alguma iliteracia no que toca à ferrovia e ao transporte ferroviário de mercadorias» e também de articular uma logística mais eficiente e sustentável com o sistema portuário, usando a ferrovia para escoar os fluxos de mercadorias e assim potenciando a dinamização dos portos nacionais e as suas conexões com o território (
hinterland). «Há que aproveitar as valências do comboio e não ter medo de o utilizar», reforçou o presidente da CLF.
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