José Pedro Aguiar-Branco homenageou os Transitários
José Pedro Aguiar-Branco aceitou gentilmente o convite da APAT e, mesmo com uma longa viagem a Riga (capital da Letónia) no próprio dia, aterrou da parte da tarde em solo português e viajou diretamente para o complexo hoteleiro que albergou o evento, a fim de proferir o seu discurso. Na sua intervenção, o Presidente da Assembleia da República homenageou a função dos Transitários e o seu crucial papel no desígnio da Globalização.
«A minha primeira palavra é de homenagem e reconhecimento a todos os que trabalham neste setor. Ser transitário é percorrer as distâncias necessárias. Para que os objetos circulem. Para que as trocas comerciais aconteçam. Para que a economia não pare. Para unir o que está afastado», começou por declarar José Pedro Aguiar-Branco, lembrando que, no mesmo ano em que a APAT assinala 50 anos de vida, também se celebram os 40 anos do Espaço Económico Europeu e, em 2025, os 40 anos dos Acordos de Schengen. «Outro momento simbólico para a livre-circulação na Europa», salientou.
Presidente da Assembleia da República: Transitários são «essenciais»
O Presidente da Assembleia de Portugal ressalvou a imporância da liberdade de circulação de pessoas e bens, lembrando, contudo que tais «liberdades só existem quando as usamos. Quando as pomos em prática». Perante a plateia, José Pedro Aguiar-Branco recordou que existe liberdade de circulação «porque há quem circule, há liberdade de comércio, porque há quem faça comércio» e «há livre-trânsito de mercadorias, porque há quem as transporte». Daí os Transitários serem «agentes, tantas vezes invisíveis, da liberdade de circulação». Sempre «discretos» mas sempre «essenciais», vincou. Este raciocínio terminou com um agradecimento ao «trabalho tão importante» que os Transitários levam a cabo.