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Joaquim Pocinho: «​Os Transitários são, por definição, muito resilientes»

17 Out
Em entrevista concedida em Setembro à publicação 'Supply Chain Magazine', Joaquim Pocinho, presidente da APAT, analisou o trajeto de evolução do setor transitário.
Em grande entrevista concedida em Setembro à publicação 'Supply Chain Magazine', Joaquim Pocinho, presidente da APAT, analisou o trajeto de evolução do setor transitário e deixou rasgados elogios à capacidade superação das empresas que o compõem. Os transitários são, por definição, muito resilientes», vincou, assinalando a grande «capacidade de adaptação às mudanças» dos transitários, num mundo cada vez mais disruptivo.

«Os transitários são fundamentais para que a economia funcione»

O presidente da APAT (eleito em Março passado) lembrou que 2024 marca o quinquagésimo aniversário de uma associação que foi criada para agregar o setor e defender os interesses da atividade transitária, dando-lhe coesão e representatividade. «A APAT faz este ano 50 anos, e vamos ter um dia do transitário mais especial no final do ano, para comemorar este marco. Em 50 anos tudo mudou, mas o essencial é estável. Os transitários são fundamentais para que a economia funcione de forma ágil e de forma eficiente. Nós somos as veias de um corpo que se chama economia», afirmou.
 
Para Joaquim Pocinho, que está ligado ao setor desde o ano de 1997, os transitários «são empresas que têm uma capacidade de adaptação às mudanças que a economia e o mundo vão tendo ao longo dos anos». Por estes passa a «esmagadora maioria das exportações portuguesas»; e por representarem a carga e o interesse dos seus clientes, o transitário tem «um papel muito especial neste contexto do transporte, da logística, e há 50 anos que isso não muda». O pendor multimodal da sua atuação é a «marca de água dos transitários há 50 anos» e «faz parte do ADN». 

Sem o Transitário «as exportações e importações não seriam tão eficientes»

Na entrevista, conduzida pelo jornalista Fábio Santos, Joaquim Pocinho defendeu a importância da multimodalidade na eficiência do processo de exportação. «Nós somos os players do multimodalidade e é por nós que passam as importações e as exportações. São 50 anos de importância e de serviço à economia. Sem nós, as exportações e importações não seriam tão eficientes, e nós damos um contributo muito importante para a economia do país nesse sentido. O essencial, a nossa missão, os nossos valores e a nossa importância na economia, não mudaram nos últimos 50 anos, só se reforçaram, na medida em que, por exemplo, as exportações contribuem hoje com 50% para o PIB português, e há 50 anos contribuíam com muito menos», reforçou.
 
O líder da APAT afirmou ainda que, apesar das mudanças velozes que a Digitalização e a Inovação Tecnológica impõem às empresas e negócios, o setor transitário tem sabido «acompanhar as mudanças», sempre a par da necessidade de se manter competitivo. «A tecnologia e os hábitos de consumo mudaram muito em 50 anos, e os transitários têm sabido acompanhar essas mudanças, mantendo o que é estável, que é a nossa importância na economia, e o nosso saber fazer as coisas», acrescentou.

Leia a entrevista na íntegra aqui.

 

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