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«Esbater fronteiras»: a atividade transitária na base da Globalização

30 Abr
Vila Nova de Gaia acolheu o EEA Europe Asia Alliance, que decorreu entre 16 e 20 de Abril e contou com organização da empresa Mind4Logistics. Joaquim Pocinho, presidente da direção da APAT, discursou na cerimónia de abertura.
Vila Nova de Gaia acolheu o Congresso Internacional da Rede de Agentes Transitários Independente, EEA Europe Asia Alliance, que decorreu entre 16 e 20 de Abril e contou com organização da empresa Mind4Logistics. No The Lodge Hotel, onde mais de 100 participantes - oriundos de 46 países - se reuniram, os trabalhos contaram com a intervenção do novo presidente da direção da APAT, Joaquim Pocinho. O responsável traçou um paralelismo entre o espírito empreendedor dos Descobrimentos e a atividade transitária.

Presidente da APAT realçou papel do Transitário na Globalização

Quatro dias de congresso resultaram na discussão de diversos temas, no estreitamento de laços (num networking que esbateu fronteiras e aproximou perspetivas) e arte de bem receber, tão característica de Portugal. A cerimónia de abertura contou com o discurso de Joaquim Pocinho, recém-eleito presidente da direção da APAT, no qual foi lembrado que «Portugal é um dos grandes precursores da Globalização» e que o «espírito aventureiro com que desbravou rotas» e «interligou regiões» está na base «do que viria a ser o cerne da atividade do transitário: esbater fronteiras e encontrar soluções para um comércio mais internacional».

«Se através do Caminho Marítimo para a Índia Portugal abriu o capítulo inaugural da Globalização, é também pela mão dos transitários que, nos dias de hoje, este fenómeno prossegue a sua consolidação permanente, através das interações económicas que ligam países, instituições e empresas e permitem, por conseguinte, a construção de uma realidade partilhada e interdependente onde todos podem fazer valer os seus interesses», prosseguiu Joaquim Pocinho, enaltecendo o papel dos transitários - e do povo português - ao longo dos tempos. Fazendo-se valer de um centralidade que será sempre um trunfo, Portugal deve capitalizar as oportunidades que daí advêm.

Portugal enquanto «interface logístico» pleno de potencialidades

«Aparentemente periférico, Portugal é um território dotado de uma centralidade geoestratégica e geoeconómica singular, e de uma equidistância geográfica privilegiada face aos continentes americano, europeu e africano. Este posicionamento permite a Portugal desempenhar o papel de interface logístico, que, no fundo, não só é o reflexo da Atividade Transitária no contexto logístico, como, simultaneamente, a essência do papel do Transitário na Economia e na Sociedade», frisou, concluindo que «na base da atividade transitária reside o mesmo reside o mesmo espírito corajoso que nos impulsionou para o épico capítulo dos Descobrimentos».

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