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APAT reuniu com a ANAC para debater instabilidade no setor da carga aérea

27 Nov
A APAT deu conta dos inúmeros relatos dos seus associados, que, cada vez mais, se vêm a braços com a inoperância nos aeroportos, com cargas a ficarem, sistematicamente, em terra.
No passado dia 21 de Novembro, a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) teve a oportunidade de reunir com a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) com o intuito de analisar a instabilidade que grassa pelo setor da carga, reportar casos práticos que espelham a grave situação vivida nos aeoportos nacionais e discutir soluções para colocar termo a um problema que não se pode prolongar no tempo, sob pena de ferir a competitividade das empresas, perigar a Economia e ameaçar o papel de Portugal enquanto hub logístico. 

António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, e Ana Camacho Soares, Responsável Regional Centro e Sul da associação, marcaram presença na reunião com a ANAC, expondo o rol de casos práticos que se vêm amontoando e que são, de forma inequívoca, o espelho de um contexto caótico, precário, inoperante e insustentável. O colapso operacional do handling aeroportuário é total, com efeitos gravíssimos no fluxo logístico, com cargas abandonadas, prazos adiados, aviões a descolar 'em vazio' e clientes insatisfeitos.

Caos nos aeroportos: relatos de inoperância sucedem-se

Durante a reunião com a ANAC, a APAT deu conta dos inúmeros relatos dos seus associados, que, cada vez mais, se vêm a braços com a inoperância e disrupção nos aeroportos, com cargas a ficarem, sistematicamente, em terra, acabando por serem desviadas, maioritariamente, para o Aeroporto de Madrid. Para Portugal, trata-se de uma gritante perda de negócio, de competitividade e de conetividade - uma situação que ameaça tornar-se crónica, com efeitos devastadores para empresas e consumidores. 

Recorde-se que a APAT tem vindo, desde Setembro de 2024, a denunciar a situação de anormalidade vivida no handling aeroportuário, nomeadamente desde a introdução de uma taxa arbitrária por parte da Menzies. As várias reuniões com a empresa não surtiram efeito, tendo a APAT instado a tutela a analisar o dossier e a tomar medidas em conformidade com um contexto que, além de irregular, atenta contra o bom funcionamento do mercado. A reunião de 21 de Novembro serviu para reforçar esse apelo e exigir um ação incisiva por parte do regulador.

Foto: Free-Images.com | Pixabay
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