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Paulo Paiva: 20º Congresso da APAT foi «espaço privilegiado para o diálogo»

20 Out
O presidente da Mesa da Assembleia Geral da APAT e antigo presidente da direção, Paulo Paiva, fez o discurso de abertura do 20º Congresso da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), no passado dia 10 de Outubro. Mesmo impossibilitado de, fisicamente, marcar presença no evento, o seu discurso, lido pelo presidente executivo da associação, garantiu que a sua mensagem foi escutada pela plateia: uma mensagem que realçou a «força do associativismo» que une a APAT aos associados e o vincar do «profissionalismo» que caracteriza os transitários.
 
No discurso, Paulo Paiva relevou o «compromisso inabalável com a missão da Associação e com o futuro do setor transitário em Portugal» e vincou que o 20º Congresso da APAT «representa um momento determinante para a reflexão, análise e projeção do futuro do setor transitário em Portugal e, por conseguinte, para a economia». A evolução rumo a uma «associação robusta», de «relevância nacional e reconhecimento internacional» fez-se devido ao empenho coletivo dos associados, colaboradores e dirigentes», ressalvou o Presidente da Mesa da Assembleia. 

O Transitário indómito numa «era de constantes transformações»

Referindo-se ao mundo atual como uma «era de constantes transformações», Paulo Paiva lembrou que o «setor dos transitários enfrenta desafios complexos e múltiplos» aos quais sempre tem dado resposta cabal, crucial para a estabilidade e progresso da economia global. «A inovação tecnológica, por exemplo, assume um papel central e disruptivo nas nossas operações», revolucionando «o controlo e otimização das cadeias de abastecimento»: maior agilidade e sustentabilidade com «ganhos significativos em eficiência e segurança».
 
Ao desafio da Digitalização junta-se outro, «incontornável», da Sustentabilidade Ambiental. «A nossa responsabilidade enquanto agentes na cadeia logística é clara: incorporar práticas que minimizem o impacto ambiental. A adoção de frotas elétricas, fontes renováveis de energia, e processos energeticamente eficientes são já uma exigência e um imperativo estratégico, que não pode ser descurado se pretendemos garantir a competitividade sustentável das empresas e do país. Não podemos ignorar o fator humano neste contexto de rápida evolução», declarou.
 
Estas temáticas, prementes e dignas de reflexão séria, serão estruturantes para o futuro do setor. Para Paulo Paiva, o 20º Congresso da APAT foi uma chance de ouro para criar «um espaço privilegiado para o diálogo, a partilha e a formação, convidando todos os associados a uma participação ativa e empenhada». «É através do conhecimento coletivo e da partilha de experiências que reforçamos a nossa capacidade de inovar, adaptar e liderar o desenvolvimento do setor», rematou.

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