A nomeação decorre de candidatura com projeto que reconhece o trabalho levado a cabo pela
APL na criação de políticas inclusivas e inovadoras que valorizam o talento feminino no universo portuário.
O Porto de Lisboa chegou à fase final do Prémio ESPO 2025, que, nesta edição, distingue as melhores estratégias de promoção da igualdade de género no setor portuário. O porto português enfrentará a concorrência dos portos de Helsínquia (Finlândia), Gdynia (Polónia), Roterdão (Países Baixos), Shoreham (Reino Unido) e a associação de portos italiana, Assoporti. O vencedor será anunciado no dia 5 de novembro, em Bruxelas.
A nomeação decorre de uma candidatura com um projeto designado EmpowHer, que reconhece o trabalho levado a cabo pela Administração do Porto de Lisboa (
APL) na criação de políticas inclusivas e inovadoras que atraem e valorizam o talento feminino no universo portuário. A distinção integra a 17.ª edição do galardão atribuído pela European Sea Ports Organisation (ESPO), sob o tema 'Ports that have developed innovative policies and/or strategies to successfully attract more women to work in ports'.
«Investimento na igualdade de oportunidades» é prioritário para o Porto de Lisboa
Para Carlos Correia, Presidente da Administração do Porto de Lisboa, a nomeação «é um reconhecimento do caminho que temos vindo a trilhar para tornar o Porto de Lisboa mais justo, inclusivo e preparado para os desafios do futuro. A diversidade é uma mais-valia, e o equilíbrio de género é essencial para a competitividade, modernização e sustentabilidade do setor portuário». Em comunicado, a APL vinca que a candidatura espelha «um investimento contínuo na igualdade de oportunidades, através de programas de mentoring, conciliação entre vida pessoal e profissional, formação em liderança para mulheres e uma política de recrutamento e progressão na carreira que promove a diversidade».
O júri independente, presidido por Eamonn O'Reilly, antigo presidente da ESPO, destacou o valor das iniciativas apresentadas: «É difícil imaginar uma estratégia mais eficaz para promover a integração porto-cidade do que políticas de emprego inclusivas que reflitam a diversidade da sociedade. Os portos modernos exigem competências especializadas e não podem desperdiçar talento por barreiras de género».