Este mês de Julho fica marcado, na cena portuária, pelo arranque de uma nova fase da empreitada de Melhoria das Acessibilidades Marítimas e Infraestruturas do Porto da Figueira da Foz, tendo sido cravada, simbolicamente, a primeira estaca da ampliação do Cais Comercial.
 

Adjudicada à companhia Mota-Engil, a empreitada representa um investimento de mais de 20 milhões de euros, com conclusão estimada para 2026. A intervenção contempla o aprofundamento do canal de navegação e o alargamento da frente de cais, de forma a permitir a recepção de navios de maior porte e dimensão, acompanhando, assim, a evolução do transporte marítimo internacional.
 

A cerimónia, que simbolizou o arranque de um processo que visa incrementar os índices de competitividade do porto e prepará-lo para os desafios do futuro, contou com a presença do Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, e do Presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes. Na cerimónia esteve ainda o Capitão do Porto, a presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, o presidente comunidade portuária da Figueira da Foz, o Comandante do Destacamento de Controlo Costeiro da Figueira da Foz, as representantes da Delegação de Saúde, da Autoridade Tributária, e ainda o Conselho de Administração do Porto da Figueira da Foz.

As obras no canal de navegação e no cais comercial permitirá ao Porto da Figueira da Foz operar navios de maior porte e com maior segurança. As intervenções passam pelo aprofundamento da barra, do canal de navegação e da bacia de manobras, a ampliação do cais e o seu apetrechamento — incluindo o aprofundamento, infraestruturas hidráulicas e elétricas de apoio, construção de um novo pontão para estacionamento de rebocadores, remoção dos molhes da Doca dos Bacalhoeiros e reabilitação dos paredões de poente e nascente, criando uma bacia de manobra em frente ao cais. O projeto prevê ainda o apetrechamento do novo cais com equipamentos de apoio à operação portuária, como defensas, cabeços de amarração, escadas metálicas e argolões, com vista a uma maior segurança e funcionalidade.
 

A obra é cofinanciada por vários stakeholders, além de beneficiar de uma fatia alocada pelo programa 'Sustentabilidade 2030': cerca de 9 milhões de euros. A quantia de 4,4 milhões de euros será investida por empresas privadas com atividade no porto (Celbi, Navigator, Operfoz e Yilport) e 8,4 milhões de euros serão provenientes de fundos próprios da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF).