O comunicado de imprensa lançado pela Associação dos Transitários de Portugal (APAT) no dia 29 de Maio, relativamente à prática abusiva da empresa de
handling Menzies, plasmada na introdução, em Setembro de 2024, de uma 'taxa de continuidade do serviço', mereceu amplo destaque nos meios de comunicação social, setoriais e generalistas. Este foi já o segundo comunicado sobre o tema.
Recorde-se que, aquando da imposição desta 'taxa de continuidade do serviço' por parte da companhia Menzies, a APAT, após compilar relatos e denúncias dos seus associados,
emitiu um primeiro comunicado, instando a empresa a ponderar a introdução da dita taxa, tida como desproporcional, arbitrária e prejudicial a empresas e clientes. Volvidos mais de 6 meses, a taxa mantém-se ativa.
A APAT, que sempre privilegia o diálogo, reuniu-se com a Menzies em duas ocasiões, contudo, não existe, no horizonte, qualquer alteração positiva numa situação que se arrasta desde Setembro de 2024 e que teima em prejudicar a Logística, e, no fundo, o país. Instada, pela Transportes & Negócios, a reagir ao reforço do posicionamento da APAT, a empresa de
handling voltou a repetir um discurso circular e vazio, em nada adiantando sobre a legitimidade, real propósito, enquadramento e proporcionalidade da taxa em questão.