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Plano Nacional Ferroviário: investimentos são para executar «sem atrasos»

27 Mai
Depois do tumulto eleitoral, assentam as águas e espera agora o Executivo navegar mares mais tranquilos para abordar o futuro das infraestruturas nacionais: um dossier inadiável e do qual depende o progresso logístico do país. Em declarações prestadas durante o 6.ª edição do Portugal Railway Summit, levada a cabo pela Associação da Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas, elencou os projetos prioritários, com a concretização do Plano Nacional Ferroviário à cabeça.
 
No Entroncamento, terra que albergou o evento ferroviário, o chefe da pasta das Infraestruturas vincou que os investimentos contidos no Plano Nacional Ferroviário são para executar «sem atrasos» e «cumprindo os prazos e pondo para o passado aqueles sete anos de atraso do Ferrovia 2020».  Para Miguel Pinto Luz, é inegável «a importância da ferrovia nos investimentos estruturantes para o país», sendo «essencial» para a conectividade dos portos e para a logística: «a aposta deste Governo é clara», declarou o governante.

«A alta velocidade, as três ligações transfronteiriças com a ligação Porto-Bragança-Zamora, a ligação Aveiro-Salamanca, a ligação Faro-Huelva-Sevilha são prioridades que este Governo levou a debate também e para discussão com o Governo Espanhol», adiantou Miguel Pinto Luz, lembrando que os portos também deverão estar apetrechados a nível ferroviário, a fim de maximizar o seu potencial de interface logístico. «O compromisso deste Governo é a conclusão, até ao final do ano, daquilo que é o corredor internacional sul no primeiro troço Évora-Elvas-Caia, que também servirá a alta velocidade no futuro, mas nomeadamente mercadorias, na primeira fase», salientou.

Foto: Free-Images.com | Pixabay
License: CC0 or Public Domain

Fonte: Lusa e Observador

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