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Portugal tem «um vasto potencial para expandir a sua rede ferroviária»

09 Abr
Para Tiago Fernandes, só com uma forte estratégia de articulação dos diferentes métodos de transporte pode o país progredir nas suas conectividades logísticas.
Na sessão de apresentação da Comunidade de Logística Ferroviária (CLF), ocorrida no passado dia 2 de Abril, Tiago Fernandes, presidente da Mesa da Assembleia Geral deste novo organismo, discursou perante um um auditório repleto de figuras de revelo do panorama logístico nacional e colocou a tónica na necessidade de investimento estratégico numa rede ferroviária que tem «vasto potencial»; para o representante da APSS na CLF, urge apostar na Intermodalidade e na sintonia entre os atores logísticos e os decisores políticos. 

Intermodalidade: uma aposta incontornável

«Hoje reunimo-nos aqui para destacar a importância do transporte ferroviário de mercadorias. A nossa comunidade foi criada com o objetivo de promover e desenvolver o ecossistema ferroviário, reconhecendo o seu papel crucial na Economia e na Sustentabilidade Ambiental. O transporte ferroviário oferece inúmeras vantagens, como a redução das emissões de carbono, a diminuição do congestionamento ferroviário e a eficiência no transporte de grandes volumes de carga. Além disso, é uma solução segura e confiável», introduziu Tiago Fernandes.

Para o presidente da Mesa da Assembleia da CLF, Portugal tem «um vasto potencial» de expansão da sua rede ferroviária e muito trabalho pela frente. Só com uma forte estratégia de articulação dos diferentes métodos de transporte pode o país progredir nas suas conetividades logísticas. «A intermodalidade – a é essencial para maximizar a eficiência e a competitividade do sistema logístico. Ao aliar o transporte ferroviário com outros meios, podemos criar soluções mais flexíveis e adaptáveis às necessidades do mercado», vincou Tiago Fernandes.

«Inovação» e «Colaboração» marcarão o rumo do setor logístico

No auditório do Porto de Lisboa, Tiago Fernandes deixou claro que a CLF vem para colaborar com todos os agentes que compõem o setor, sendo uma entidade dialogante e com vontade de agregar valor às estratégias que ditarão o futuro logístico de Portugal. «A nossa comunidade está empenhada em trabalhar em conjunto com o Governo, com as empresas e todas as entidades, para promover políticas de investimento que favoreçam o crescimento do transporte ferroviário de mercadorias. Acreditamos que através da colaboração e inovação podemos melhorar o setor logístico e torná-lo num exemplo de sustentabilidade e eficiência», acrescentou, arrancando palmas à plateia.

«É fundamental que todos os atores envolvidos, desde os operadores logísticos até aos decisores políticos, estejam alinhados e comprometidos com esta visão», apelou. «Para alcançar estes objetivos é preciso investir em infraestruturas modernas e eficientes que permitam a circulação rápida e segura das mercadorias. Além disso, é importante promover a formação e qualificação profissional do setor, garantindo que estejam preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem com a evolução da logística ferroviária». Ao terminar, deixou uma garantia: «Vamos trabalhar em conjunto para transformar a logística ferroviária em Portugal e criar um sistema de transporte de mercadorias que sejam um exemplo para o mundo».

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