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Prio e TecnoVeritas com solução inovadora para um 'Shipping' mais verde

07 Abr
A tecnologia desenvolvida pela TecnoVeritas, e testada e comprovada com o Biodiesel da Prio, permite misturar, de forma homogénea, o B100 da PRIO com HFO.
Excelentes notícias para o movimento de Descarbonização que, gradualmente, vai progredindo em todo o ecossistema global dos Transportes: já existem, em atuação em Portugal, «navios movidos a Zero Diesel B100, com conteúdo renovável». A TecnoVeritas - Services of Engineering & Systems Technology e a Prio anunciaram a boa nova através de uma publicação nas redes sociais, revelando que o 'Lobo Marinho', ferry da Porto Santo Line, e o 'Funchalense 5', já operam com um inovador sistema de blending que permite utilizar BioHFO.
 
O Lobo Marinho, ferry da companhia Porto Santo Line (e que executa a ligação da Madeira a Porto Santo) e o 'Funchalense 5', navio que assegura o transporte marítimo regular de carga de Portugal para a Ilha Madeira, foram alvo de intervenção nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, tendo sido instalados novos sistema de blending. «Fazem agora parte de um projeto inovador de descarbonização do transporte marítimo de mercadorias e passageiros», atestou, em publicação nas redes sociais, a Prio Energy.
 
A tecnologia desenvolvida pela TecnoVeritas – Services of Engineering and Systems Technology, liderada pelo CEO Jorge Antunes, e testada e comprovada com o Biodiesel da Prio, permite misturar, de forma homogénea, o B100 da PRIO com HFO. O 'Lobo Marinho' e 'Funchalense' passam assim a estar preparados para serem alimentados a BioHFO. De salientar que este é um projeto cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do Programa Navegação Ecológica, e representa «um marco na transição energética para um futuro mais sustentável do setor marítimo», explicou, na mesma publicação, a Prio, que se consolida como empresa estruturante no processo de Descarbonização.

O BioHFO oferece uma solução avançada concebida para reduzir significativamente os custos financeiros associados às emissões de carbono no sector marítimo, alinhando-se perfeitamente com os regulamentos europeus e mundiais. O sistema permite uma mistura quimicamente ligada de B100 (biocombustível 100% sustentável) com fuelóleo pesado (HFO) ou gasóleo marítimo (MDO) utilizado na navegação.

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