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Articulação do 'last mile' com todos os transportes é cada vez mais essencial

07 Abr
Foi durante a apresentação oficial da Comunidade de Logística Ferroviária (CLF) que Joaquim Pocinho, presidente da direção da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), enfatizou a importância de uma maior articulação operacional entre todos os meios de transporte, com vista à obtenção de um perfil logístico mais intermodal, multimodal e complementar. A APAT foi uma das dinamizadoras desta nova comunidade, criada para alavancar a ferrovia como pilar essencial do sistema logístico em Portugal. 

Ferrovia: Investimentos públicos devem ser prioritários

Para Joaquim Pocinho, é cada vez mais necessário encarar a ferrovia como peça crucial do puzzle logístico em Portugal, não só pela eficiência que a Intermodalidade e Multimodalidade oferecem, mas também pelo prisma da Sustentabilidade. Assim, devemos «olhar para o transporte ferroviário de mercadorias com a perspetiva de que têm de ser concretizados os investimentos públicos necessários para as devidas conexões entre os vários modos de transporte, especialmente a última milha e a sua ligação com os restantes meios de transporte».

Discursando perante a plateia que aceitou o repto de marcar presença na apresentação oficial da CLF, Joaquim Pocinho lembrou que os transitários são, por excelência, atores multimodais, desempenhando um papel holístico na construção do fenómeno logístico. Precisamente devido a esse pendor, a APAT procurou agregar os stakeholders ligados à ferrovia para, num movimento inclusivo e dialogante, dar voz a este segmento de transporte, tão negligenciado durante as últimas décadas. Desse intento conjunto, iniciado em 2024, nasce, agora, a CLF.

António Nabo Martins, eleito presidente da CLF para o atual triénio (em representação da APAT), também discursou no auditório do Porto de Lisboa, onde a cerimónia teve lugar. Tiago Fernandes (APTMCD), na condição de presidente da Mesa da Assembleia Geral, foi outra das figuras de destaque, tendo igualmente subido ao púlpito para analisar os intentos da criação desta comunidade. Miguel Rebelo de Sousa e Nuno David Silva (ambos membros da direção, em representação da APEF e Yilport Iberia, respectivamente) também discursaram e deixaram o repto: fomentar a Intermodalidade e «colocar mãos à obra» para que Portugal progrida de forma competitiva e sustentável.
 

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