«A APAT orgulha-se de ter agregado as principais entidades que se preocupam com a temática do transporte ferroviário», vincou Joaquim Pocinho, durante a apresentação da CLF.
Foi no passado dia 2 de Abril, na Gare Marítima Rocha Conde d'Óbidos, que se deu a apresentação ao público da Comunidade de Logística Ferroviária (CLF), idealizada no primeiro trimestre de 2024 e oficialmente criada no arranque de 2025. Perante uma plateia de cerca de 85 pessoas, Joaquim Pocinho, presidente da direção da APAT e um dos impulsionadores da iniciativa, desejou «sucesso» à nova associação e lembrou que o transporte multimodal é a chave da simbiose entre a competitividade e a sustentabilidade.
Competitivos mas sustentáveis? Multimodalidade é a resposta
«A APAT orgulha-se de ter agregado as principais entidades que percebem e que se preocupam com a temática do transporte ferroviário, cujo desenvolvimento é fundamental para atingir as metas de competitividade e sustentabilidade que somos obrigados a prosseguir num futuro próximo», declarou Joaquim Pocinho, vincando a importância de uma estratégia multimodal assente na visão holística do ecossistema logístico português. Para tal desígnio, será vital fomentar a evolução do transporte ferroviário, durante décadas negligenciado.
«Os Transitários, enquanto principais players do transporte multimodal, que praticam há muitos anos, têm a noção de que o transporte multimodal é a única ferramenta que temos ao dispor para que, em simultâneo, atinjamos as metas de maior sustentabilidade e competitividade; o transporte multimodal sem a ferrovia não faz sentido, pois esta é fundamental para que o transporte seja mais eficiente e sustentável», reforçou o presidente da direção da APAT, entidade que, desde o primeiro minuto, dinamizou a criação desta comunidade.
CLF dará «contributo positivo» para o «Portugal logístico de amanhã»
«Tenho muita esperança de que este grupo de trabalhou que se consubstanciou hoje nesta nova associação irá dar um contributo muito positivo e fundamental para que, finalmente, tenhamos neste país, um mercado competitivo de transporte ferroviário de mercadorias que se coordene e complemente com todos os outros meios de transporte e as suas conexões com os portos, os portos secos e com os terminais logísticos. É esta a nossa visão para que o Portugal logístico de amanhã seja competitivo e contribua muito posivitamente para que a Economia portuguesa atinja os níveis que todos almejamos, rumo a um futuro seja mais competitivo e mais verde», finalizou.
