O Impacto da Digitalização na Atividade Transitária é um dos grandes temas de 2024 e, como não poderia deixar de ser, um dos focos da agenda da Associação dos Transitários de Portugal (APAT).
O Impacto da Digitalização na Atividade Transitária é um dos grandes temas de 2024 e, como não poderia deixar de ser, um dos focos da agenda da Associação dos Transitários de Portugal (APAT). Tanto assim é que o tópico, cada vez mais presente e incontornável na vida de todas empresas, servirá de mote para o evento associativo intitulado 'Dia do Transitário', que se realizará no próximo dia 25 de Outubro, em Torres Vedras.
A tendência 'digitalizante' tem-se vindo a acentuar desde o surgimento da pandemia de COVID-19, ganhando um embalo ainda maior que o inicialmente previsto. A explosão do comércio eletrónico tornou-se uma realidade inegável e, a reboque da acentuação deste fenómeno, muitos foram os novos processos e adaptações aos quais as empresas de logística tiveram de prestar redobrada atenção. Com a crescente digitalização veio uma maior pressão nos índices de competitividade, forçando as empresas a investir em novas tecnologias, formação e desmaterialização de processos.
Maior agilidade e maior (e mais eficiente) articulação com todos os intervenientes do setor (desde tutela, entidades reguladoras, parceiros de negócio e clientes) é, nos dias que correm, um trunfo absolutamente essencial na procura de ganhos e margens num setor cada vez mais 'espremido' e competitivo. Apesar de ser um desafio árduo, a Digitalização oferece uma oportunidade de evolução que, bem aproveitada pelas empresas, levará a sua operação para um nível muito superior. No caminho para este progresso, é vital apostar nas ferramentas certas para materializar, de facto, uma mudança profícua.
Adoptar software de funcionamento interno cada vez mais dinâmicos e apostar em sistemas avançados e interoperáveis para interagir com os diferentes players da cadeia de abastecimento torna-se um desafio inadiável. A visibilidade das mercadorias é, hoje em dia, um imperativo transversal a todos aqueles que tocam e são tocados pelo fenómeno logístico, sem esquecer, claro, o cliente final, cada vez mais exigente. Neste contexto, os Transitários são também chamados a um processo de adaptação das suas operações que exige um importante esforço coordenado e sistemático.
Autênticos arquitetos do transporte de mercadorias, os Transitários são os mentores da configuração do Comércio Internacional. Nesta condição, torna-se crucial que a sua atividade incorpore as mais recentes transformações, assim possibilitando um comércio global não só mais eficiente como também mais sustentável. Esta jornada de desenvolvimento tem sido abraçada pelos Transitários de forma corajosa. A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) tem procurado, constantemente, inteirar-se de todas as tendências, informando os seus associados dos novos moldes que o mercado vai adoptando.
Ciente de que a informação é um bem vital no caminho para o sucesso, a APAT continuará a disponibilizar ferramentas que permitam aos seus associados, e ao setor, tomarem as melhores decisões nos timings corretos. É também para tal que o 'Dia do Transitário' contará com a mesa-redonda subjugada ao tema 'O Impacto da Digitalização na Atividade Transitária', com sete oradores de excelência. O segmento destina-se a discutir o progresso deste fenómeno, os seus maiores desafios e as oportunidades que dele podem advir.
