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«Os transitários têm de conseguir que a carga encontre o melhor caminho»

16 Abr
António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, revelou que os transitários estão «optimistas» face ao desempenho dos portos nacionais, e que novas oportunidades podem advir das disrupções que o mundo atravessa. 
Instado pelo ECO a analisar os resultados da movimentação portuária em 2023 e a comentar as perspetivas para o que resta de 2024, António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, revelou que os transitários estão «optimistas» face ao desempenho dos portos nacionais e que as sucessivas disrupões globais que assolam o comércio internacional podem trazer novas oportunidades a todo o setor logístico português, com os portos à cabeça. Será importante «estar atento» para descobrir «novos caminhos para a carga», frisou.

«Estão a acontecer permanentemente disrupções na cadeia — por acidente, por incidente, por conflitualidade armada ou por guerras comerciais — que podem colocar Portugal no centro estratégico de novas maneiras de ver e pensar a forma como o mundo se organiza para fazer comércio internacional», comentou o presidente executivo da APAT, lembrando que qualquer ameaça pode, em simultâneo, apresentar oportunidades proveitosas, desde que os atores económicos se adaptem para capitalizar essas chances.

Transitários devem manter-se atentos para descobrirem «novos caminhos para a carga»

«Se, por um lado, a questão [do desvio] das rotas para o Cabo da Boa Esperança pode trazer para Portugal novos navios, também é verdade que, a confirmar-se, a aplicação de uma taxa sobre os armadores [EU ETS], que deverá entrar em vigor em 2025, poderá originar novos caminhos para a carga. O nosso trabalho é estar atento, encontrar estes equilíbrios e conseguir ser mais eficiente e eficaz. Nós sabemos que a carga encontra sempre o caminho. Os transitários têm de conseguir que a carga encontre o melhor caminho”, resume Nabo Martins», rematou António Nabo Martins.

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