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Carga Aérea: «Vantagem geográfica ímpar» não está a ser aproveitada pela Economia

18 Dez
Instado a analisar o tema do investimento infraestrutural no país e as prioridades do próximo governo, Joaquim Pocinho realçou a importância de uma real aposta em «novas políticas ferroviárias» e de «gestão portuária» e, claro, investimento no novo aeroporto.
No decorrer do 19º Congresso da Associação dos Transitários de Portugal (APAT) que decorreu nos dias 10 e 11 de Novembro, em Vila Nova de Gaia, Joaquim Pocinho, que integra a direção da associação, foi entrevistado pela TSF - em destaque, o tema da Carga Aérea em Portugal e a importância de hub estratégico em Lisboa, capaz de maximizar o potencial geográfico do país.

A necessidade de investimento (transversal) nos Transportes

Instado a analisar o tema do investimento infraestrutural no país e as prioridades do próximo governo, Joaquim Pocinho realçou a importância de uma real aposta em «novas políticas ferroviárias» e de «gestão portuária» e, claro, investimento no novo aeroporto. «Novas políticas ferroviárias e a gestão portuária, de modo a aumentar a produtividade dos portos – são situações fundamentais para que os transitários possam ajudar, ainda mais, a economia portuguesa, como têm feito nos últimos 50 anos».

Novo Aeroporto: herança decisiva para o futuro governo

Como abordar o complexo dossier do novo aeroporto? «Este trabalho já não era unânime antes do governo cair. Vamos deixar para o próximo governo, é o que posso, por agora, dizer. Pedimos uma grande prioridade, de modo a que, no fundo, haja um hub de carga aérea em Lisboa, tendo uma vantagem geográfica ímpar e uma conetividade com a América Latina e com o Sul Global que não está a ser aproveitada pela economia e poderia, tão facilmente, sê-lo», rematou Joaquim Pocinho.

Foto:
Por Aero Icarus from Zürich, Switzerland - Take off of S4 467 LIS-FNC, July 11, 2011, CC BY-SA 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=26715345

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