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Relocalização por definir: «É crítica a decisão sobre o futuro da Bobadela»

12 Dez
Paulo Paiva, presidente da APAT, abordou o dossier da relocalização do Terminal da Bobadela, descontinuado devido à realização da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no passado Agosto.
Durante a sua intervenção institucional, no dia de abertura do 19º Congresso da Associação dos Transitários de Portugal - realizado nos dias 10 e 11 de Novembro em Vila Nova de Gaia - Paulo Paiva, presidente da APAT, abordou o dossier da relocalização do Terminal da Bobadela, descontinuado devido à realização da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no passado Agosto.

Decisões «manifestamente prejudiciais para Portugal»

«Reflitamos no problema criado pela relocalização do terminal da Bobadela – primeira vítima de decisões extemporâneas para criar espaço para as Jornadas Mundiais da Juventude. Tomaram-se decisões pela ordem errada e por razões que a Historia demonstrará serem manifestamente prejudiciais para Portugal. É crítica a decisão sobre o futuro da Bobadela e de uma nova localização ou manutenção no mesmo local e que mantenha o nível de exigência daquele que sempre foi considerado o melhor terminal multimodal do país», explicou Paulo Paiva, que se encontra a executar o seu último mandato.

APAT havia alertado para aumento de custos

Recorde-se que o Terminal da Bobadela foi 'sentenciado' no contexto da realização da Jornada Mundial da Juventude 2023, gerando, assim, perplexidade na comunidade logística nacional. As soluções alternativas continuam, ainda, debaixo de imensas dúvidas. No arranque do presente ano, a APAT emitiu a sua opinião, alertando para os custos adicionais que esta decisão acarretará: «O Terminal da Bobadela era o melhor terminal rodoferroviário intermodal, até da Península Ibérica», comentava em Janeiro, à SIC, António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, ao analisar este controverso tema. Os custos adicionais de uma logística menos fluente, consequência desta decisão, poderão chegar aos 100 milhões de euros.

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