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Futuro incerto para pequenos operadores de short sea

11 Fev
Futuro incerto para pequenos operadores de short sea
A perda de quota de mercado e capacidade instalada no Norte da Europa, em benefício dos grandes operadores, tem levado à redução ou ao fim da sua actividade, nalguns casos, por integração noutras marcas.

As pequenas operadoras independentes de transporte marítimo de curta distância (short sea shipping) com actividade no Norte da Europa passaram de uma quota de 66% desse mercado (rotas intra-Norte da Europa) para 44% de 2009 a 2019, refere o World Maritime News com base em dados da consultora Alphaliner.

Contrastando com esta realidade, as grandes operadoras do mesmo mercado, incluindo a MSC, a Maersk, a CMA CGM e a Hapag-Lloyd, que são as empresas dominantes, passaram de uma quota de 34% para 56% no mesmo período. Graças às actividades da OOCL, a COSCO também registou um aumento da sua presença nesse mercado.

Face a este cenário, que representou uma diminuição de capacidade instalada de 164 mil para 117 mil TEU entre os pequenos operadores ao longo da última década, alguns deles com actividade nesta zona reduziram operações ou abandonaram mesmo o mercado.

Os pequenos operadores que permaneceram enfrentam um futuro incerto, que pode passar pela sua consolidação ou agregação sob outra marca, como o demonstra o encerramento da Team Lines, a partir de hoje, refere a publicação. A empresa vai juntar-se à Baltic Container Lines, Intermarine (IMCL), United Feeder Services, Feederlink, Tschudi Lines e MacAndrews, que em breve estarão reunidas sob a marca Containerships.

Fonte: Jornal de Economia do Mar
Fonte fotográfica: Jornal de Economia do Mar
 

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