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Joaquim Pocinho: «​Os transitários são, por definição, muito resilientes»

17 Out


Os transitários são, por definição, muito resilientes. São empresas que têm uma capacidade de adaptação às mudanças que a economia e o mundo vão tendo ao longo dos anos. A APAT faz este ano 50 anos, e vamos ter um dia do transitário mais especial no final do ano, para comemorar este marco. Em 50 anos tudo mudou, mas o essencial é estável. Os transitários são fundamentais para que a economia funcione de forma ágil e de forma eficiente. Nós somos as veias de um corpo que se chama economia. A esmagadora maioria das exportações portuguesas passam pelas mãos dos transitários. Os transitários representam a carga e o interesse dos seus clientes, e isso faz com que nós tenhamos um papel muito especial neste contexto do transporte, da logística, e há 50 anos que isso não muda.
O nosso espírito multimodal, que é, no fundo, a maneira mais eficiente de fazer um transporte de A para B, usando os meios de transporte mais eficientes para cada contexto e combinado-os de forma racional. A opção pelo transporte multimodal, que hoje está muito em voga, é uma marca de água dos transitários há 50 anos, faz parte do nosso ADN. Nós somos os players do multimodalidade e é por nós que passam as importações e as exportações. São 50 anos de importância e de serviço à economia. Sem nós, as exportações e importações não seriam tão eficientes, e nós damos um contributo muito importante para a economia do país nesse sentido. O essencial, a nossa missão, os nossos valores e a nossa importância na economia, não mudaram nos últimos 50 anos, só se reforçaram, na medida em que, por exemplo, as exportações contribuem hoje com 50% para o PIB português, e há 50 anos contribuíam com muito menos. Com a integração da nossa economia no espaço europeu e mundial, a nossa contribuição, e a nossa importância, só aumentaram.
Agora, tudo o resto mudou: mudaram as tecnologias, mudou a maneira de fazer as coisas, mudaram os players… nós, setor transitário, temos sabido, ao longo dos tempos, acompanhar as mudanças, principalmente tecnológicas, de modo a que hoje mantenhamos a nossa importância e a nossa necessidade de sermos competitivos. A tecnologia e os hábitos de consumo mudaram muito em 50 anos, e os transitários têm sabido acompanhar essas mudanças, mantendo o que é estável, que é a nossa importância na economia, e o nosso saber fazer as coisas.
 

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