Fazer crescer o volume de negócios não seria possível sem a ajuda da tecnologia e da Digitalização. Fomos impelidos para digitalizar processos.
Olhar para os processos manuais que a empresa tem, internamente, que requeriam muitos recursos e torná-los digitais, assim diminuindo a necessidade de recursos.
Fazendo uma analogia, vemos a tecnologia como um comboio. Há um tempo atrás era a vapor, hoje em dia é um TGV. Não o podemos perder. É um comboio que temos de apanhar. Podemos estar na carruagem da frente, que requer muito investimento e conhecimento técnico, ou na carruagem de trás, que nos pode fazer perder algumas oportunidades de negócio. A verdade é que estamos a avançar, carruagem a carruagem. Os desafios têm a ver com as necessidades que os clientes nos apresentam. Queremos que o cliente apenas fique focado com as vendas e o seu negócio. A Logística é uma preocupação nossa.
Existem muitas soluções, avançadíssimas. A dificuldade é escolher e priorizar. Temos de perguntar: será que determinada solução se encaixa na minha empresa? Será que terei retorno na aquisição de determinada solução? Estamos dependentes dos nossos parceiros e das nossas prioridades internas.
Costumo dizer que, hoje em dia, já nem se trata do ‘just in time’ mas sim do ‘just now’. Toda a gente quer ter a informação agora. Saber o que está a acontecer no momento. Os operadores logísticos (e não só) têm de se preparar para terem a informação sempre à disposição dos seus clientes. E isso custa dinheiro. Muitas das vezes não conseguimos refletir esse investimento no consumidor final, tendo que procurar formas de sermos mais eficientes para aumentarmos a rentabilidade e podermos continuar a investir nestes processos.