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Testemunho do Secretário de Estado das Infraestruturas

31 Jul

Em poucos dias o mundo virou do avesso. Um vírus - Covid 19 - chegou de rompante, sem aviso, e tomou conta das nossas vidas. Sem sabermos exatamente o que nos esperava, entre a necessidade de manter a normalidade e o imperativo de proteger a vida das pessoas, foi preciso tomar medidas nunca vistas em Portugal em tempos de democracia. 

Em poucos dias o mundo virou do avesso. Um vírus - Covid 19 - chegou de rompante, sem aviso, e tomou conta das nossas vidas. Sem sabermos exatamente o que nos esperava, entre a necessidade de manter a normalidade e o imperativo de proteger a vida das pessoas, foi preciso tomar medidas nunca vistas em Portugal em tempos de democracia.

Impotentes perante um inimigo que ataca feroz e que demonstra a sua capacidade destruidora em países por todo o mundo, com exemplos muito duros bem aqui ao lado nos nossos vizinhos espanhóis, franceses e italianos, foi preciso reagir de forma enérgica, determinada, sem hesitações. E foi isso que o Governo de Portugal fez, tomando medidas que têm tanto de duras como de essenciais e que afetam todos, sem exceção.

 

Afetam aqueles que foram aconselhados a ficar em casa, mas também aqueles a quem lhes foi pedido que mantivessem a sua atividade, neste contexto de maior insegurança, para que o país possa continuar a funcionar, para que aquilo que produzimos possa continuar a ser exportado e para que o essencial de que dependemos vindo do exterior também não falte.

São muitos, e muito importantes, os agentes destas cadeias de exportação e de abastecimento. Destacam-se naturalmente os produtores e os transportadores, sejam eles rodoviários, ferroviários, marítimos ou aéreos, mas tendo como elo fundamental de ligação as empresas que se dedicam à atividade transitária.

 

É a atividade transitária que permite planificar e organizar as operações relativas ao transporte internacional de mercadorias, a atividade logística complementar e a sua distribuição. Sem esta atividade não seria possivel cumprir com o objetivo de garantir que exportamos o que a nossa economia precisa de exportar e que importamos o que a nossa indústria e os nossos cidadãos precisam de receber do exterior.

É por isso devido, em nome do Governo da República, e estou certo em nome de todas as portuguesas e portugueses, uma palavra de profundo agradecimento aos empresários e profissionais deste setor de atividade, bem como à Associação dos Transitários de Portugal - APAT, que sendo a organização nacional representativa destas empresas,  tem estado desde a primeira hora disponível e colaborante, na procura de soluções que minimizem o impacto deste flagelo que atravessamos chamado Covid-19.

 

O Governo no âmbito das suas funções, tudo tem feito para minimizar os impactos da crise que atravessamos. Seja criando linhas de crédito às empresas, seja legislando de forma célere para adaptar as regras à excecionalidade dos tempos que vivemos.

 

Sabemos a dimensão do esforço que estamos a pedir a todos, mas acreditamos no nosso país e estamos certos de que com o empenho de todos ultrapassaremos este difícil desafio.

 

Jorge Delgado

Secretário de Estado das Infraestruturas

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