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Paragem das operações de carga e descarga no Porto de Lisboa

22 Abr

A Associação dos Transitários de Portugal, confrontada uma vez mais com a paragem das operações de carga e descarga de navios no Porto de Lisboa, emitiu um comunicado de imprensa.

COMUNICADO DE IMPRENSA
22 Abril 2016
 
A Associação dos Transitários de Portugal, confrontada uma vez mais com a paragem das operações de carga e descarga de navios no Porto de Lisboa, não pode deixar de vir publicamente pedir responsabilidades a todas as partes envolvidas no fracasso das negociações do novo contrato coletivo, que regulará as relações laborais entre operadores portuários e os estivadores de Lisboa.
 
Deverão as partes envolvidas – estivadores, operadores portuários e governo – esclarecer de uma vez por todas, de forma séria e transparente, o que está por trás destas greves e deste fracasso que se arrasta há mais de quatro anos.
Considerando o enorme prejuízo que a decisão de parar as operações de movimentação da carga acarreta para o mercado e para a economia nacional, a Associação dos Transitários de Portugal exige saber que interesses justificam que estivadores, operadores portuários e Governo deixem definhar o porto de Lisboa lentamente até ao seu encerramento. A inaptidão e irresponsabilidade – de todos os intervenientes nas negociações - paga-se cara, e é chegado o momento de se agir construtivamente de modo a garantir que há futuro para o porto da capital, para os seus trabalhadores e para as empresas que trabalham com este porto.
Por outro lado, sendo inaceitável que um porto com a importância e o peso do porto de Lisboa esteja parado sem que sejam prestados quaisquer serviços mínimos, a Associação dos Transitários de Portugal associa-se à Associação dos Agentes de Navegação de Portugal no apelo efetuado hoje à Sra. Ministra do Mar, para que sejam decretados os serviços mínimos que permitam retirar do porto contentores frigoríficos com mercadoria perecível e assegurar os serviços mínimos com as regiões autónomas, à semelhança do que se verificou em greves anteriores, atenuando, dessa forma, os prejuízos inerentes à paralisação das operações no porto de Lisboa.

   

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