Durante os dias 17 e 18 de Abril, a Exponor voltou a ser palco do evento Empack Logistics & Automation Porto, juntando mais de 3000 visitantes, cerca de 70 marcas em exposição e mais de três dezenas de oradores. A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) voltou a marcar presença neste grande evento, e, à semelhança de 2022, regressou aos debates com um novo segmento intitulado: 'Transitários: Peças-chave no Futuro do Transporte de Mercadorias' e que contou também com a participação da APDL e da Devlop.

O segmento de debate realizou-se no último dia do certame, tendo a moderação do presidente executivo da APAT, António Nabo Martins, e as intervenções de Hugo Duarte da Fonseca, administrador da empresa de software Devlop, e de Hugo Lopes, diretor de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL). A tertúlia aflorou a importância da atividade transitária na integridade de cadeias logísticas sólidas e munidas de recursos para projetar alternativas viáveis capazes de manter a estabilidade do comércio internacional, mesmo em tempos árduos e imprevisíveis.

A articulação dos transitários com os portos e os restantes elos da cadeia logística também esteve em destaque, assim como a necessidade de crescente digitalização dos procedimentos administrativos e burocráticos. O debate realçou a ainda tímida adesão a determinadas ferramentas e tácticas digitais por parte das empresas portuguesas, tendência que terá de ser alterada no futuro, para que a competitividade do setor possa continuar a progredir. Abraçar a digitalização será essencial para competir, explicou Hugo Duarte da Fonseca, ainda para mais num ecossistema onde a concorrência é feroz e global, acrescentou António Nabo Martins.

«A APAT volta a marcar presença neste importante evento (um sincero obrigado à organização pelo convite) e dinamizando este tipo de discussões em torno dos tópicos que consideramos serem vitais para o futuro da atividade do transitário. É crucial continuar a consciencializar as empresas para os desafios da Digitalização neste ecossistema logístico do futuro, ultra-competitivo e imprevisível», comentou, em jeito de balanço, o presidente executivo da APAT.